Muitos patriarcas e/ou matriarcas ficam com receio de constituir uma holding familiar por não saberem se perderão o controle de seu patrimônio ao realizar a doação das quotas da holding aos sucessores.
Ocorre que as holdings familiares são utilizadas justamente para trazer segurança e arrojamento patrimonial para a família.
Ao constituir uma holding familiar, o patriarca/matriarca contarão com um profissional especializado que redigirá o contrato social de forma personalizada, com acordo dos sócios familiares, com preparação sucessória, com eventual antecipação da herança, com determinação da administração da holding, com organização para diminuição dos impostos, com proteção do patrimônio com cláusulas de incomunicabilidade (não se comunicará com o casamento dos filhos), inalienabilidade, impenhorabilidade e, ainda, poderá contar com cláusula de reversão (podendo alterar o sistema da holding).
Todas as vontades do patriarca/matriarca estarão redigidas no contrato social. É importante lembrar que os sucessores não terão a propriedade dos bens, mas apenas das quotas da sociedade, sendo que tais quotas são com usufruto vitalício dos patriarcas/matriarcas, ou seja, os pais manterão todo o controle das quotas e dos bens, inclusive sobre os votos nas assembleias de sócios, sendo que os filhos apenas terão o direito quando extinguir o usufruto, com o falecimento dos genitores.
Caso haja a constituição da holding familiar, mas não houver a doação das quotas aos sucessores, quando do falecimento dos sócios deverá ser aberto o procedimento do inventário, com todos os custos e morosidade. Portanto, para um planejamento sucessório, é necessária a doação das quotas aos sucessores.
Se já se convenceu da necessidade de um planejamento sucessório para evitar perda patrimonial no inventário, entre em contato com um especialista e faça um estudo de viabilidade. Fique de olho nos nossos textos para saber mais sobre as holdings e demais conteúdos imobiliários. Se este conteúdo te ajudou, compartilhe para alcançar mais pessoas.
